Aline Bagre/Brant artista indígena, macaense, do povo Goytacá, é formada em cursos livres de fotografia e intervenção em artes visuais no Rio e São Paulo. Suas obras permeiam aspectos do feminino, subconsciente e natureza, discutindo a dinâmica relação entre as muitas identidades do ser e as infinitas possibilidades de ressignificação da imagem. Expõe seus trabalhos em galerias e na internet desde 2014. É reconhecida pela produção em arte com intervenções em suas próprias fotografias impressas. Em 2014 produziu, a exposição "Contos", apresentando sua interpretação de técnicas analógicas de intervenção, como a costura, o queimado, o arranho e a pintura em aquarela. A partir de 2016 começou a divulgar trabalhos com retratos ilustrados por bordados à mão livre e teve obras publicadas em dezenas de sites de arte e cultura internacionais, como ZUPI, Bored Panda, Beautiful Bizarre, Tabi Labo, Lilian Pacce, Colossal e outros. No mesmo ano, expôs "Transbordo" no Espaço Cultural do Metrô de São Paulo, uma série com mais de 20 fotografias bordadas. Em 2017 participou da Mostra de Arte Contemporânea da Bhering - SOMA (RJ) com a obra Abrigo (42cm x 59,4cm). Ensinou a técnica do bordado em fotografia em workshops no Rio, Curitiba, São Paulo e Florianópolis, a convite de galerias de arte, ateliês e instituições como o SESC. Teve sua obra publicada no livro 'De fil an aiguille - la broderie d'art contemporain' - 82 artistas contemporâneos que usam bordados como ferramenta principal (Charlotte Vannier - Pyramyd éditions. Paris, França. 2018). No ano de 2020 realizou em Buenos Aires (ARG) sua 4° exposição individual, intitulada “Ancas”. Mora em Paraty - RJ e trabalha em projetos pessoais e na concepção visual de obras de outros artistas, escritores e grupos musicais. Foi aluna da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, sob orientação da Dra Sonia Salcedo e atualmente movimenta grupos de criação em arte têxtil pela internet, ensinando técnicas e poéticas pessoais com o bordado e a imagem.