artista
pesquisadora
educadora

Amélia Sampaio

Amélia Sampaio

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Bio

Amélia Sampaio, Rio de Janeiro, 73. Amélia é uma artista visual, pesquisadora e arte-educadora, nascida em Guadalupe, subúrbio pobre do Rio de Janeiro. Afro-brasileira é iniciada no culto do candomblé religião brasileira de matriz africana. A artista compartilha o seu tempo desde 2020 entre Santa Teresa, Rio de Janeiro e a cidade de Avignon na França. Licenciada em Educação Artística/História da Arte pela UERJ, mestre em Artes pelo PPGARTES/UERJ, na área de concentração Arte e Cultura Contemporâneo com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES), bolsa Demanda Social (DS). Doutoranda em Artes Visuais pelo Centre de Recherche en Arts et Esthétique da Université Picardie Jules Verne, Amiens, France. A artista inicia sua pesquisa prática a partir das inquietações humanas individuais e coletivas. A ancestralidade será um dos temas abordados pela artista com enfoque na dor e no trauma que encontra-se entranhado nas gerações afro-brasileiras subsequentes. As dores emocional, física e social são assuntos recorrentes nos trabalhos da artista que utiliza a performance, a instalação, escultura, intervenção urbana, desenho e fotografia como linguagens de apresentação de sua produção. A questão da invisibilidade dos vulneráveis e marginalizados surge na pesquisa da artista a partir da lembrança da vivência no bairro Guadalupe, subúrbio carioca onde Amélia nasceu e viveu até a idade adulta. Fatos de sua vida como ser professora de artes nas escolas de presídios e nas zonas menos favorecidas (favelas) também colaboraram para que a artista teime em esgarçar a linha tênue da condescendência existente. A memória será utilizada pela artista como gatilho para adentrar os meandros referentes a um espaço de comunicação entre as pessoas. A artista insiste que a memória também funciona como formadora do próprio indivíduo, tendo ainda função de resistência contra a homogeneização das diferenças. É neste aspecto que a artista busca na memória individual e coletiva substrato para seus trabalhos. Participou de exposições coletivas dentre elas a Exposição permanente na Varanda dos Direitos Humanos, Memorial do Holocausto, a partir de abril de 2023, Rio de Janeiro, Brasil; o 19º Salon de Sculpture de Pierrefitte, França, março-abril de 2023; Nomeada no premio DJTAL Humain pelo vídeo “Remémoration”, Clichy, França, março 2023; XVe Festival d’Art Contemporain, Cours et Jardins des arts, Vers-Pont-du-Gard, France, 21-23 julho de 2023; Clash Lacuna International Art Festival, Lanzarote, Ilhas Canárias, Espanha, julho de 2022; ItsLiquid International Art Fair, Anima Mundi-Consciousness, Veneza, Italia, maio de 2022; Exposição virtual “Échappements libres 5“, por La Compagnie des Oeillets, Ivry/Seine, França, maio a agosto de 2022; Artista convidadana “BiennalBlack”, Brasil, janeiro a julho de 2022; Parcours de L'Art - 27ème édition du Festival de Art contemporain. An 2021. Avignon – France; Exposición Colectiva Virtual FASE CERO no SPAZIO148 Lima-Perú. Ano 2021; XI Mostra de Performance NEGRÍNDIOS – IMAGEM E DISTOPIA, organizada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ano 2021; Galeria Transparente na Exposição Grau 360  no Museu da República – Rio de Janeiro, ano 2019; Exposição Entre Lobo e cão, Ano 2021; Seminário Internacional Imersões: Artes e Arquitetura. Rio de Janeiro, 2021; . Exposição "Oú sommes-nous" na École Superieure des Beaux-Arts de Montpellier Agglomération France. An 2006; Exposição individual Ímpeto realizada na Galeria AlinAlice no EEIArte Encontro dos Espaços Independentes de Arte na ArtRio 2020. Rio de Janeiro. Ano 2020. EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL na 5a Biennale de La Théorie des Espaces Courbes , l’Art de la Performance, Voiron, França, 29 de setembro-1ro de outoubro de 2023; Entre outras...

Data de Nascimento: 20/10/1973

Origem: Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Cidade Atual: Avignon, França

ancestralidade
instalação
performance
feminismo
vídeo
escultura