artista
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escritora

AKIMI WATANABE

AKIMI WATANABE

artista
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escritora
 

Bio

As estruturas construídas socialmente sobre o que caracteriza o feminino e o masculino, inúmeras vezes não são compreendidas. No que se refere a estruturação japonesa, mais especificamente, é nítida e equivocada a concessão ao homem como dominante perante a mulher. A figura feminina é marginalizada dentro de padrões absurdamente rígidos onde não é possível identificar a mulher como parte integrante de uma sociedade com direitos igualitários. São milênios de subjugo, porém, surge em 1911 uma afronta à moral da sociedade japonesa e consequentemente, mesmo que de maneira inesperada, editoras de uma revista denominada "Seito" qualificam-se mais a frente como promotoras da liberdade feminina, onde o público tinha acesso a textos escritos por mulheres, direcionados à mulheres. Elas estimularam na sociedade japonesa da época o estudo e a tentativa de entendimento de afastamento às normas cada vez mais perversas relacionadas ao seu comportamento. Era o início de um momento de compreensão de uma frase posteriormente divulgada por Simone de Beauvoir, em seu "O Segundo Sexo": Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Nada mais verdadeiro para os tempos atuais. Dessa maneira, e ancorada nessas questões, Akimi Watanabe depara-se com sua ancestralidade genética em meio ao período pandêmico recente e discute mais um pouco, questões que mesmo no século XXI, ainda são tão presentes. A artista desenvolve pesquisa em bancos de dados históricos, disponíveis de forma gratuita na internet, e assim, cria colagens digitais que levam o público que se relaciona com as suas obras a pensar mais um pouco em qual o papel social da arte e consequentemente qual o seu próprio papel na sociedade contemporânea.

Data de Nascimento: 13/04/1500

Origem: Brasília, DF, Brasil

Cidade Atual: Brasília, DF, Brasil

arte digital
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arte contemporânea
ancestralidade
escultura