Carolina Kneipp é artista visual e educadora. Nasceu em São Paulo/SP e reside em Porto Alegre desde a infância. É graduada em Licenciatura em Artes Visuais pela UFRGS e trabalha guiada pelo interesse em desenvolver estratégias de reativação de um senso de vínculo, de conexão com o mundo que é historicamente alvo de aniquilação pelo regime colonial capitalista. Fascinada pelo diálogo com o invisível, imensurável e incompreensível da vida, volta-se para tudo que é frágil e efêmero, encontrando na arte um espaço de sustentação de pequenos lampejos que proporcionam cotidianamente novas alianças com seres, pessoas e coisas. Considera a prática artística como postura, um modo de agir no mundo que a possibilita se relacionar com a arte como quem realiza um feitiço: busca por aberturas em seus trabalhos, pela conversa e ativação de ligações julgadas perdidas ou inexistentes com o visível e invisível que constitui a Terra. Assim, por meio do seu trânsito e frequente aproximação entre as dimensões da arte, educação e da espiritualidade, seus gestos se desdobram em projetos que acontecem em variadas linguagens artísticas e em proposições educativas. ​ Atuou no Programa Educativo da Fundação Iberê Camargo de 2018 à 2020, desempenhando o papel de mediadora e oficineira, colaborando também com o desenvolvimento de variados projetos e materiais educativos para a instituição. Entre 2022 e 2023, atuou como educadora no Quintal Brincante Oka Manaká (@okamanaka). Nos últimos anos conduziu diversos laboratórios e oficinas de modo independente e em parceria com outros artistas e espaços culturais. Foi indicada ao XVI Prêmio Açorianos de Artes Visuais de Porto Alegre com o laboratório ‘Escutas do Corpo’ na categoria Ações de Educação.