Rebeca Binda é fotógrafa documentarista e social, artista visual, pesquisadora e mestre em fotojornalismo pela University of Arts London. Além de desenvolver seus projetos pessoais e coletivos, ela trabalha como fotojornalista e curadora, tendo contribuído para várias organizações, como Amazon Watch (mundial), ELAS+ (Brasil) e UAL (Reino Unido), e para publicações importantes como The Guardian ( Reino Unido) e o Observatório de Mineração (Brasil). Rebeca trabalhou como facilitadora, pesquisadora assistente e produtora, tendo seu trabalho apoiado por instituições globais como Save the Children e Refugee Journalism Project. Em 2022, tornou-se membra da Women Photograph e recebeu o prêmio global “Decade of Change” do British Journal of Photography. Rebeca participou de diversas exposições no Brasil, Holanda, Reino Unido e Espanha. Em suas pesquisas e projetos, Rebeca trata das relações entre justiça ambiental, mulheres e migração forçada. Sua documentação centra-se nos Povos Tradicionais e destaca a resistência das mulheres na proteção de sua cultura, vida e território. Em seu mestrado, ela investigou os impactos do setor extrativista - mineração, agronegócio, exploração de gás e extração de madeira - com foco nas consequências que afetam a saúde mental das mulheres e o ambiente natural que as cerca. Neste projeto, ela desenvolveu uma documentação híbrida por meio da experimentação com texto e imagem, analógico e digital, e o fez incorporando uma abordagem colaborativa à sua prática. Além disso, Rebeca acredita que implementar um método participativo de produção e desenvolver narrativas visuais são ferramentas fundamentais para ampliar e engajar os movimentos de resistência mobilizados por indígenas, 'quilombolas', 'ribeirinhas', 'gerazeiras', pequenas agricultoras e outras comunidades tradicionais .