Desde pequena me via vivendo a arte mas sem nem saber que o que eu fazia era o início da minha (longa) jornada artística. A arte pra mim está totalmente ligada ao meu processo de me auto conhecer e isso começou em 2016 quando fui com 17 anos fazer um intercâmbio. Passei 1 ano fora e lá tive que lidar com muitas questões emocionais e eu como uma boa canceriana, sinto tudo intensamente… a partir de tantos sentimentos, a arte foi minha “fulga” e por isso comecei a fazer colagens manuais. Eu ia até o sebo e comprava revistas antigas e chegava em casa feliz pra recortar e poder criar diferentes cenários com aquelas imagens. Era uma forma de eu brincar e talvez até ter um certo controle da realidade. Após um tempo aquilo que começou como um momento só meu, foi se tornando algo reconhecido pelas pessoas ao meu redor. Já fiz alguns trabalhos, entre eles para o Quebrando Tabu. Em 2021 comecei no Graffiti e hoje em dia meu foco são as pinturas urbanas e digitais. Sem deixar de lado as colagens e escritas (aos poucos estou iniciando a criação do meu livro sobre alguns pensamentos que tenho).